Por Wesley Sousa - graduando em Filosofia pela UFSJ
O
combate ideológico e a arma da crítica
Ronda por aí o senso comum
que “um pobre hoje é mais rico do que um
nobre da Idade Média”. Geralmente são dois tipos de gente que propaga isso:
ignorante ou picareta. Se for o segundo, ainda é pior.
Geralmente essas pessoas se
autodenominam “céticas” (onde há mais racionalismo sem razão que razão com
racionalidade, obviamente) são aquelas que têm
a visão linear da História – coisa que qualquer historiador cairia de
costas. Ainda têm a audácia de chamar um Hegel de “pós-moderno” e marxismo de “pseudociência”,
pois Popper é o popstar da filosofia
da ciência contemporânea e o resto é a suposta “ideologia”. Segundo Popper,
Platão, Hegel e Marx eram os tais “inimigos
da sociedade mais livre”. Assim ele escreveu no Prefácio à segunda edição,
ele “justifica” sua birra travestida de “ciência”:
“[...]
Tal consideração não é de todo errônea, e talvez seja inevitável, embora muito
mais amplos sejam os alvos deste livro. O marxismo é apenas um episódio, um dos
mais errôneos, um dos muitos erros que os homens têm cometido, na perene e
perigosa luta pela edificação de um mundo melhor e mais livre.”
(POPPER, 1974, p. 8).
Seria muito tranquilo
acreditar no Popper se a realidade material já não tivesse constatado quem de
fato teve muitos erros, não acham?
Contudo, o tema aqui não é
sobre teologia e nem metafísica. Porém, o mercado divinizador que “promove” dos
céus um “mundo tão rico jamais visto antes”, defendem os apologistas
financiados por... adivinhem só: pelos ricos “que nunca foram tão ricos”(!); e é tão verdade isso que, a
principal razão principal desta enorme desigualdade atual é que há muitos
pobres – em ampla escala (em termos de riqueza) no mundo. Não necessitamos
muito para se estar na parte de cima da pirâmide. Deduzidas as dívidas, a
pessoa só necessita ter 3,7 dólares para formar parte do grupo dos possuidores
de riqueza, segundo o economista britânico e especialista em economia política,
Michael Roberts.
Não obstante, o fundamental
questionamento de Florestan do por que a sociedade capitalista reproduzir as desigualdades
e engendrar novas desigualdades de tal modo que o capitalismo nunca é capaz de
se reformar, nos suscita esta mais profunda reflexão. Aqui não os bastam apenas
“olhares” tranquilizadores, nem tampouco “acomodação” rasteira; esta é, sem
sombra de duvidas, a época pela qual fomos forjados para tal “passividade”
técnica.
O filosofo húngaro G. Lukács
fez uma fundamental análise desta “decadência ideológica burguesa” (no caso,
nas ciências sociais):
“A
situação mais desfavorável, encontramo-la nas ciências sociais. Aqui, é imenso
o peso das tradições apologéticas, é imensa a sensibilidade ideológica da
burguesia. Consequentemente, uma vez que se atinja uma profunda compreensão das
reais contradições da vida, uma ruptura imediata e radical com a própria classe
é, neste caso, praticamente inevitável. Todo trabalho sério e verdadeiramente
científico no campo das ciências sociais, que transcenda a coleta e o
agrupamento de novo material, deve chocar-se imediatamente contra estes
limites. A aberta adesão ao materialismo filosófico; o reconhecimento da teoria
da mais-valia, com todas suas implicações, em economia; uma concepção da
história que veja na luta de classes a força motriz do desenvolvimento e no capitalismo
uma forma social transitória, etc.; tudo isto conduz a uma ruptura imediata e
radical com a burguesia. Dado que a seleção ocorre aqui de acordo com um
princípio moral extraordinariamente rigoroso, não é de surpreender que mesmo os
melhores representantes da ideologia burguesa capitulem diante das diversas
tradições apologéticas e se limitem a uma originalidade exterior na expressão
do pensamento ou a um simples acúmulo de material.” (LUKÁCS, 1968).
Entretanto, o
irracionalismo, a dominação de classe, é intrinsecamente ligado aos seres
‘filosofantes’ da ciência do mundo moderno. Mediadas, obviamente, com o
positivismo mais pueril a passar a navalha com suas “metodologias”, cuja elas
nada mais são que o modo pelo qual oculta às concepções e as “interpretações”
se restringem ao fenômeno e desconsideram as suas conexões reais.
Mas
por que se acredita que “nunca fomos tão ricos” mesmo com tanta pobreza no
mundo?
Ora, ninguém duvida que o
capitalismo avançou de forma significante as forças produtivas. Certo? Sim,
entretanto, o que se questiona é a forma que esta riqueza socialmente produzida
é apropriada privadamente. E mesmo assim este “avanço” tem nos custado muito
caro (basta levantar a bunda do sofá ou da cadeira e olhar
a realidade).
Em “A Ideologia Alemã” e,
depois, em “Contribuição à Crítica da Economia Política”, Marx
percebeu que, grosso modo, o principal papel da ideologia era
de naturalizar condições sociais historicamente construídas. É o mecanismo
pelo qual, dizia ele, o capitalismo se faz parecer justo diante do mar de
desigualdades por ele provocado.
Marx e Engels já deram a
cartada do dinamismo ideológico da classe dominante exploratória:
“[...]
Compele todas as nações a apropriarem o modo de produção da burguesia, se não
quiserem arruinar-se; compele-as a introduzirem no seu seio a chamada
civilização, i. é, a tornarem-se burguesas. Numa palavra, ela cria para si um
mundo à sua própria imagem.” (MARX, ENGELS, 2014).
Em 2013, com O Capital no Século XXI, o economista
francês Thomas Piketty alertou para o crescimento contínuo da desigualdade
de riqueza desde a década de 1970, contrária à tendência dos 60 anos
anteriores e muito mais acentuada e socialmente relevante que a desigualdade de
renda, mais fácil de pesquisar e na qual se concentrava a maioria dos estudos
anteriores. Aqui se prova o contrário da
ideologia dominante: o capitalismo gera mais desigualdade.
Vale lembrar que mesmo que
as pessoas “ganhem mais” e a perpetua desigualdade aumenta, significa que o
pobre está cada vez mais pobre, porque outro estudioso no assunto, Jason Hickel
analisou e chegou à conclusão que sem levar em consideração outros requisitos
para a sobrevivência, tais como abrigo e vestimentas (para além da outra
necessidade humana mais básica que é alimentação), mostrou que na Índia há
crianças vivendo com US$1,90 por dia ainda tem chances de 60% de serem desnutridas.
Na Nigéria, recém-nascidos vivendo com US$1,90 por dia tem uma taxa de
mortalidade três vezes maior que a média global.
Segundo os dados mais
críticos, estes apontam que a riqueza acumulada pelo 1% mais abastado da
população mundial agora equivale, pela primeira vez, à riqueza dos 99%
restantes. Igualmente em números proporcionais à Roma da Idade Média.
Essa é a conclusão de um
estudo da organização não governamental britânica Oxfam, baseado em dados do banco Credit Suisse relativos a outubro de 2015. O relatório afirma
que as 62 pessoas mais ricas do mundo têm similarmente quase mesma riqueza a
metade mais pobre da população global.
“Ah,
mas os avanços que tivemos na tecnologia dentro do sistema capitalista?”
Outra crença que confundem
gregos e troianos. Certamente daria uma tese de doutorado para desmitificar
essa confusão causada pelo alarme irracionalista e bitolada (por parte dos
apologéticos que um dia almejam ser CEO de uma multinacional qualquer no Banco
Imobiliário de dentro da sala do apartamento).
A tecnologia, como afirmou
Elcemir Paço Cunha em uma entrevista ao blog Acervo Crítico, é basicamente:
“Tecnologia
é apenas uma expressão das forças produtivas da humanidade. Força produtiva tem
a ver com a capacidade materializada na atividade humana e que varia,
evidentemente, na história. Tecnologia é, pois, um desses elementos da
atividade humana, como meio. Acho que o século XX (e talvez o XXI, mas com
especificidades) testemunhou a rixa entre a condenação irracionalista da ordem
técnica e a apologética desvairada que supunha a resolução de todos os
problemas postos pelo simples avanço técnico. Essas posições, romântica e
apologética, sempre andaram lado a lado e assim continuarão até uma mudança
significativa das relações sociais. Por que? Porque a mesma sociedade que
engendra os aparatos técnicos em meio às contradições historicamente
determinadas também engendra essas formas de consciência. Porque a tecnologia
tem sua funcionalidade e, portanto, carrega a matriz das relações sociais das
quais resulta e no interior das quais opera. A despeito de muita confusão, a
tecnologia em seu sentido produtivo - que é o sentido da pesquisa em andamento
- não é nem “neutra” nem casulo no qual se encarna um “gênio”. Ela carrega as
contraditoriedades das relações sociais, mas não pode ser condenada per
si. Para dar um exemplo, houve máquinas que eram projetadas para serem operadas
por crianças de 8 anos de idade. É óbvio que, por isso, não são “neutras”;
carregam certas marcas de seu tempo e das relações dominantes. Mas ao mesmo
tempo as máquinas são meios, expressão da capacidade humana em um ponto
bastante superior do desenvolvimento e responde aos imperativos postos em
determinado momento; quer dizer, não são os meios em si o problema. Marx já
tinha resolvido essa questão em 1848, no texto Trabalho assalariado e
capital, e repete depois nos textos econômicos a partir de 1857. A síntese da
resolução dele, e é espantoso como somos obrigados a repetir no século XXI, é
que uma máquina, por exemplo, só se torna capital no interior de relações capitalistas
de produção. Por que? Porque cumpre uma função específica no interior dessa
relação. À medida que os meios passados são alterados pelas novas relações de
produção e como estas criam novos meios e são afetadas por eles é uma discussão
da maior importância.
[...]
A
questão é que o avanço que marca os grandes saltos tem potência para criar
efeitos sociais ainda não totalmente revelados. Essa é uma fonte de preocupação
inclusive, como já vimos, entre as personificações diretas do capital e seus
ideólogos. Mas eu não diria que a tecnologia tem preponderância na luta de
classes. Há sempre uma relação histórica em que o acirramento dessa luta
pressiona na direção da introdução de novos meios de produção que diminuam a
dependência de trabalho e novos modos de organizar a produção como resposta
social ao ciclo de acumulação e aos conflitos provenientes que, por sua vez,
também afetam esse acirramento por mediação dos efeitos que ocasionam.”(CUNHA,
2018).
Sintetizando rapidamente,
podemos dizer que a técnica nada mais é que reflexo da capacidade humana de
ação, através da categoria fundante do ser social – que é o trabalho do qual
disse Lukács em sua “Ontologia do ser
social” – de se forjar como ser e modular teleologicamente suas ações no
mundo através do trabalho. É por este modo de transformação do mundo natural
que o ser que transforma a natureza irá transformar-se também a sua própria “natureza”
social.
E o pensador brasileiro Sérgio
Lessa escreve ratificando a perspectiva lukácsiana:
“O
trabalho é, pois, a categoria fundante do mundo dos homens porque, em primeiro
lugar, atende à necessidade primeira de toda sociabilidade: a produção dos
meios de produção e de subsistência sem os quais nenhuma vida social poderia
existir. Em segundo lugar, porque o faz de tal modo que já apresenta, desde o
seu primeiro momento, aquela que será a determinação ontológica decisiva do ser
social, qual seja, a de que, ao transformar o mundo natural, os seres humanos
também transformam a sua própria natureza, o que resulta na criação incessante
de novas possibilidades e necessidades históricas, tanto sociais como
individuais, tanto objetivas quanto subjetivas” (LESSA, 2007, p. 142).
Na visão do professor
Antônio José Lopes Alves (UFMG/CEFET-MG), afirma em seu artigo: “CIÊNCIA,
FORÇA PRODUTIVA E CAPITAL NA CRÍTICA MARXIANA DA ECONOMIA POLÍTICA:.
“Sob
a égide do capital instaura-se não uma pura e simples exclusão, mas uma
interação contraditória com a própria ciência e sua elaboração tecnológica.
Aquilo que nada mais é que resultado possibilitado pelo progresso e
diferenciação da relação objetiva de transformação e construção de mundo se
transmuta em produto da propriedade privada das condições da produção.”(ALVES, 2007).
Mais adiante, Antônio José
afirma:
“Ao
mesmo tempo, assim, o próprio fazer científico e a própria pesquisa tornam-se
“negócios” do capital, na medida em que favorecem e potencializam a sua
reprodução ampliada, agora pela via da diminuição contínua, do estabelecimento
de um minimum de custos
de produção. Desse modo, a progressão de todo aparato tecnológico, na forma do
capital, nada mais faz que tornar uma realidade imediatamente visível a
apropriação do trabalho vivo pelo capital.”(Ibdem).
“E
os avanços sociais que tivemos no capitalismo”?
Desde as formações
econômicas pré-capitalistas até aqui na era neoliberal, a riqueza dentro do
sistema capitalista acumula-se cada vez mais no topo, enquanto as maiorias
empobrecem em termos relativos e até absolutos. As crises mostraram-se,
sobretudo, oportunidades de radicalizar esse processo: para conter as falências
em massa que agravariam a crise, valores imensos são mobilizados pelos Estados
para financiar os poderosos, cuja incompetência é premiada também com cortes de
impostos, salários e direitos trabalhistas; e as massas pagam a conta com um
salário congelado ou reduzido e impostos mais altos, quando não perdem o
emprego e se endividam ainda mais. Criando em ampliando um enorme abismo como
percebemos.
Vejamos um exemplo clássico.
Segundo alguns pensadores modernos sobre filosofia política, argumentam que a
“democracia moderna” se dá com o voto feminino (sufrágio universal). De fato.
Sem o ‘autoritarismo’ soviético o voto feminino continuaria a ser
excepcionalidade marginal em meia dúzia de países pouco relevantes. O primeiro
país de relevância geopolítica a aprovar o voto feminino e, portanto, o
sufrágio universal de verdade, foi a União Soviética. Aí sim, só depois, entram
EUA, França, Inglaterra, etc. (estranhamente, não sofrem 1% das acusações de
autoritarismo por parte dos “democratas de direita” ou “racionalistas” que
prezam pelo saber científico). Na década de 20, as mulheres soviéticas
começaram a ocupar mais e mais postos de trabalho nas indústrias e creches e
restaurantes estatais se encarregavam das tarefas antes consideradas domésticas.
A nova condição material somada à facilidade para se casar e se divorciar e ao
acesso ao aborto permitiram o surgimento de novos arranjos familiares, baseados
no amor livre, e não na dependência econômica e no patriarcalismo explícito.
Então, vemos que foi graças
à URSS, os direitos democráticos básicos de 50% da humanidade passaram a ter
centralidade na geopolítica. Lembrando que mesmo assim, até hoje há países
totalmente atrasados nessas questões (devida alta influência religiosa,
exploração imperial, etc. tuteladas pela ‘guerra ao terror’ proporcionado pelo
Tio Sam).
Em 1936, enquanto no berço
da “democracia e da liberdade”, os EUA, negros eram queimados vivos, espancados
por turbas, etc. e sob a cobertura da lei; já a URSS, por outro lado, tornava o
racismo crime constitucional. A importância dos socialistas na luta contra o
racismo e na promulgação de garantias básicas era tanta que nos anos 1960 era
comum se adjetivar qualquer estadunidense que lutasse pelos direitos dos negros
como “bolchevique” ou coisa parecida.
Por conseguinte, Michael
Roberts diz em um de seus artigos:
“A
riqueza mundial se reduziu em 2008, mas mostrou uma lenta tendência de
recuperação a partir de então, com uma taxa significativamente mais baixa que a
exibida antes da crise financeira. De 2010 em diante, a riqueza (em dólares)
caiu em todas as regiões do planeta fora da América do Norte, Ásia-Pacífico e
China. A riqueza per capita por adulto registrou crescimento pífio, e a riqueza
média caiu desde 2010. Logo, o adulto médio é cada vez mais pobre.” (ROBERTS,
2017).
Dilema
atual e o enfrentamento da desumanização e alienação capitalista
Os mores sociais do
capitalismo têm levado as pessoas a acreditar que praticamente toda necessidade
ou infelicidade subjetiva pode ser eliminada comprando-se mais mercadorias. O
mundo competitivo e economicamente inseguro no qual se movem os trabalhadores
cria sentimentos subjetivos de ansiedade, solidão e alienação. A maioria dos
trabalhadores vê como causa desses sentimentos sua própria incapacidade de
comprar mercadorias suficientes para fazê-los felizes – manter suas
necessidades básicas saciadas.
Contudo, à medida que
recebem salários insuficientes ou ficam desempregados, verificam que o
sentimento geral de insatisfação, “fracasso” e desespero aumentam. Assim, os
trabalhadores tendem a concluir que o problema é que o salário não apenas é
insuficiente, mas também essa lógica que joga uns contra os outros.
Florestan novamente aqui diz
desta vez no seu texto “Democracia
e Socialismo”, sobre ser “urgente
que se faça isso [a mudança destes dilemas] com método, organização e firmeza,
para que a democracia a ser criada não devore o socialismo, convertendo-se em
um sucedâneo bem-comportado do aburguesamento da socialdemocracia [...].”
(FERNANDES, 2000).
Qual a solução, afinal?
Há uma passagem, em “As Lutas de
Classes na França de 1848 a 1850”, último grande texto publicado em vida,
no qual Marx afirma explicitamente: “os
proletários não conquistaram a sua liberdade ainda, o que eles conquistaram
foram as condições de lutar por sua liberdade.” (MARX, 2012).
Estamos cada vez mais pobres
humanamente e podemos caminhar bovinamente para o abatedouro da humanidade se
não mudarmos a realidade das coisas. Se o capitalismo nos deixou com algumas bugigangas na garagem, o espírito humano se apodrece como as velharias que nunca lhe foram de fato úteis... E a verdade é uma só: “o capitalismo gera seu próprio coveiro”, como afirmaram Marx e
Engels no Manifesto. Torna-se árdua a tarefa de ser um sério formador de
opinião, um cientista e um filósofo, a pôr em serviço da humanidade seus conhecimentos
para sua transformação. Isso engendra um dilema (e são os seres quem fazem a
História) colocado pelo próprio Lênin: “Que
fazer?”.
Referências
bibliográficas
LENIN, Vladmir. Que fazer?. Org. Florestan Fernandes.
Editora Hucitec; São Paulo, 1986.
LESSA, Sergio. Trabalho e Proletariado no capitalismo
contemporâneo. São Paulo: Cortez Editora, 2007.
LUKÁCS, Georg. Marx e o
Problema da Decadência Ideológica. In: LUKÁCS, Georg. Marxismo e teoria da literatura. Rio de Janeiro: Editora Civilização
Brasileira, 1968.
LUKÁCS, Gyorgy. Para uma ontologia do ser social.
Tradução: Carlos Nelson Coutinho, Lya Luft, Mario Duayer, Nélio Schneider,
Rodnei Antônio do Nascimento. Editora Boitempo; São Paulo,2012.
MARX, Karl e ENGELS,
Friedrich. Manifesto do Partido
Comunista. Tradução: Sueli Barros Cassal; Porto Alegre; L&PM
Pocket, 2014.
MARX, Karl. A Ideologia Alemã - A ideologia alemã
crítica da mais recente filosofia alemã em seus representantes Feuerbach, B.
Bauer e Stirner, e do socialismo alemão em seus diferentes profetas. Tradução: Luciano
Cavini Martorano, Nélio Schneider, Rubens Enderle; Editora Boitempo; São Paulo,
2007.
MARX, Karl. As lutas de classes na França de 1848 a
1850. Tradutor: Nélio Schneider. Editora Boitempo, São Paulo, 2012.
MARX, Karl. Contribuição à Crítica da Economia Política.
Tradução e introdução de Florestan Fernandes. Editora: Expressão Popular,
2° edição; São Paulo, 2008.
POPPER, Karl. A sociedade aberta e seus inimigos.
Tradução de. Milton Amado. Belo Horizonte, Ed. Itatiaia; São. Paulo, Ed. da
Universidade de São Paulo, 1974.
PIKETTY, Thomas. O Capital no Século XXI. Tradução Mônica
Baumgarten de Bolle. Editora Intrínseca; Rio de Janeiro, 2014 – versão digital.
Referências
webográficas (incluindo artigos de Michael Roberts traduzidos para o português)
ALVES, Antônio José Lopes. Ciência, força produtiva e capital na
crítica marxiana da economia política. Projeto História, São Paulo, n.34,
p. 277-288, jun. 2007.
FERNANDES, Florestan. Democracia e socialismo. Revista Crítica Marxista n.º 11, 2000.
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