Image: Spacescience.org |
Por Natasha Romanzoti
Extraído do site
Hypescience
Data em 11.10.2011
A cada dia, novas descobertas
assustam e deixam os astrônomos perplexos. Muitas coisas que sabemos sobre o
universo ainda não têm explicação. Confira algumas das coisas mais
interessantes sobre o universo em que vivemos:
1 – O
universo é (muito) antigo
O universo começou com o Big
Bang. Os cientistas estimam que ele tenha cerca de 13,7 bilhões de anos (para
mais ou menos 130 milhões de anos).
Os astrônomos fizeram esse
cálculo através da medição da composição da matéria e densidade de energia no
universo, o que lhes permitiu determinar quão rápido o universo expandiu-se no
passado. Como resultado, eles poderiam “voltar no tempo” e identificar quando o
Big Bang ocorreu. O tempo entre a explosão e agora compõe a idade do universo.
2 – O
universo está expandindo
Na década de 1920, o astrônomo
Edwin Hubble fez a descoberta revolucionária de que o universo não é estático,
mas sim está se expandindo.
Por muito tempo se pensou que a
gravidade da matéria no universo tornaria essa expansão lenta, ou até mesmo
faria com que ela se contraísse.
Em 1998, o Telescópio Espacial
Hubble estudou supernovas muito distantes e concluiu que, há muito tempo, o
universo estava se expandindo mais lentamente do que acontece hoje. Esta
descoberta intrigante sugeriu que uma força inexplicável, chamada energia
escura, é o motor da expansão acelerada do universo.
Enquanto a energia escura pode
ser a força estranha que está puxando o cosmos em velocidades cada vez maiores,
ela continua a ser um dos maiores mistérios da ciência, já que sua detecção
permanece indefinida.
3 – O
universo está acelerando
A misteriosa energia escura não
só pode ser a condução da expansão do universo, como parece estar puxando o
cosmos em velocidades cada vez maiores. Em 1998, duas equipes de astrônomos
anunciaram que não o universo não estava apenas em expansão, mas acelerando
também.
Segundo os pesquisadores, quanto
mais longe uma galáxia está da Terra, mais rápido ela está se afastando. A
aceleração do universo também confirma a teoria de Albert Einstein da
relatividade geral, e, ultimamente, os cientistas têm revivido a constante cosmológica
de Einstein para explicar a estranha energia escura que parece neutralizar a
gravidade e fazer com que o universo se expanda a um ritmo acelerado.
Três cientistas ganharam o Prêmio
Nobel 2011 de Física por sua descoberta de 1998 de que a expansão do universo
estava se acelerando.
4 – O
universo pode ser plano
A forma do universo é
influenciada pela luta entre a força da gravidade (com base na densidade da
matéria no universo) e sua taxa de expansão.
Se a densidade do universo
exceder um certo valor crítico, então o universo seria “fechado”, como a
superfície de uma esfera. Isto implica que o universo não é infinito, mas não
tem fim. Neste caso, o universo eventualmente irá parar de se expandir e
começar a colapsar sobre si mesmo, em um evento conhecido como “Big Crunch”.
Se a densidade do universo for
menor que o valor de densidade crítica, então a forma do universo seria
“aberta”, como a superfície de uma sela. Neste caso, o universo não tem limites
e vai continuar a se expandir para sempre.
No entanto, se a densidade do
universo for exatamente igual à sua densidade crítica, então a geometria do
universo é “plana”, como uma folha de papel. Nesse caso, o universo não tem
limites e se expandirá para sempre, mas a taxa de expansão irá gradualmente se
aproximar de zero depois de uma quantidade infinita de tempo. Medições recentes
sugerem que o universo é plano, com uma margem de cerca de 2% de erro.
5 – O
universo está cheio de coisas invisíveis
O universo é majoritariamente
composto de coisas que não podem ser vistas. Na verdade, as estrelas, planetas
e galáxias que podem ser detectadas representam apenas 4% do universo. Os
outros 96% são substâncias que não podem ser vistas ou facilmente
compreendidas.
Estas substâncias elusivas,
chamada de energia escura e matéria escura, ainda não foram detectadas, mas os
astrônomos baseiam sua existência na influência gravitacional que ambas exercem
sobre a matéria normal, as partes do universo que podem ser vistas.
6 – O
universo tem ecos de seu nascimento
A radiação cósmica de fundo do universo é composta
por ecos de luz que sobraram do Big Bang que criou o universo, 13,7 bilhões de
anos de atrás. Esta relíquia da explosão coloca um véu de radiação em torno do
universo.
Uma missão da Agência Espacial Europeia mapeou o
céu inteiro à luz de micro-ondas para revelar novas pistas sobre como o
universo começou. Essas observações são os pontos de vista mais precisos da
radiação cósmica de fundo já obtidos.
Os cientistas esperam usar os dados da missão para
resolver algumas das questões mais debatidas no campo da cosmologia, como o que
aconteceu imediatamente depois que o universo foi formado.
7 – Pode
haver mais de um universo
A ideia de que
vivemos em um multiverso, que nosso universo é um dos muitos, vem de uma teoria
chamada inflação eterna, que sugere que logo após o Big Bang, o espaço-tempo se expandiu a taxas diferentes
em lugares diferentes.
Segundo a teoria, isso deu origem a
“universos bolha” que poderiam funcionar com as suas próprias leis da física. O
conceito é polêmico e era meramente hipotético, até que estudos recentes
procuraram marcadores físicos da teoria do multiverso no fundo cósmico de
micro-ondas, que é uma relíquia do Big Bang.
Pesquisadores buscaram as melhores
observações disponíveis do fundo cósmico de micro-ondas para detectar sinais de
colisões, mas não encontraram nada de conclusivo. Se dois universos se
colidiram, os pesquisadores afirmam que isso teria deixado um padrão circular
para trás na radiação cósmica de fundo. [Space]
Difícil é fazer algum bom comentário!!
ResponderExcluirÓtima matéria!
Mesmo sendo difícil de compreender, o universo nos fascina muito!
Ótima matéria!
ResponderExcluirTemos muito que compreender ainda sobre este Enorme Universo em que vivemos. Na própria Terra, ainda existe muito coisa para ser descoberta.