Precisamos falar sobre mídias alternativas!



Em minha conta pessoal no Facebook, tenho cerca de 770 amigos. Muitos deles, “politizados” ou conscientes politicamente (apesar de ter certo ranço com o termo).

Desses 770, provavelmente, por volta de 300 acompanham acontecimentos sobre sociedade, cultura. Economia e política, etc.

Até aí tudo bem. É bom que tenhamos amigos de qualidade que possam agregar. Tenho amigos, juristas, sociólogos, pedagogos, historiadores, filósofos, geógrafos, e assim vai. Muitos com posicionamento antagônicos. O que é bom na medida em que as ideias e posturas não sejam medíocres.


Acompanho diariamente portais de notícias, leio cerca de 20 links de mais ou menos 10 sites por dia!


Não sigo jornais, portais e tabloides da mídia corporativista e burguesa. Sigo blogs e tabloides progressistas. Pois é meu posicionamento. É aquilo que julgo mais racional e mais crítico.

A mídia corporativa e burguesa é um instrumento dentro da sociedade capitalista para a manutenção das ideias vigentes transmitidas em tempo integral a todos os lares, locais de trabalho e de lazer e ser financiada e sustentada por grandes capitalistas (banqueiros, latifundiários, políticos, empresários, etc.).

Não sigo páginas, revistas, sites, como: Estadão, Folha de São Paulo (“Coxinha”), IstoÉ, O Globo, Veja, Exame, Valor, etc., tem muito tempo.

Ainda podemos falar de páginas com sites na web, como, Spotniks (um portal neoliberal que vive atacando com falácias pessoas e ideias antagônicas de forma explicitamente desonestas), e também o portal Ano-Zero (apesar de ter uma aparência mais “cética” e “séria”, é um portal conservador, porém, menos desonesto que a anterior). Sem falar, claro, da página Quebrando o Tabu, uma página que vem ganhando muitos adeptos – em sua maioria, jovens – por sua postura “liberal”, mas que, na verdade, é só fachada para uma forte propaganda para personalidades reacionárias e usurpadoras do poder público, como FHC, João Doria, etc. E isso sem falar, portanto, na ideia de “conciliação” vulgarizada, ou seja, um pseudo-arranjo de influenciar os mais leigos e mascarar a verdadeira realidade de exploração; corrupção sistemática e as reformas de base (Agrária, Urbana, etc).

Não me faz nenhuma falta. Não mesmo. Tem alguns anos que não vejo jornalismo (“jornalismo”?) na TV, por exemplo. Nem por isso fiquei ‘desinformado’.

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Muitas vezes é advinda da possibilidade que a mídia possa “trabalhar conjuntamente ao movimento”, dando uma publicidade nacional a ele, servindo inclusive como instrumento de pressão sobre a burguesia e sobre o governo.

O que não ocorre. A mídia é aparato fundamental para o estado atual das coisas. Qual goleiro melhor para segurar as bolas da burguesia?

Somos bombardeados com um vendaval de informações pontuais, muitas vezes descontextualizadas, passando a (falsa) impressão que todos são, essencialmente, corruptos e desonestos quando, na verdade, o discurso do combate à corrupção funciona como lenitivo de salvaguarda da elite empresarial-midiática-política, historicamente envolvida até o pescoço com os malfeitos.

A mídia corporativista é um câncer na sociedade. Mas quase ninguém percebe a gravidade disso. Por isso é tão cancerígena. Já vi – e vejo – dezenas de amigos de boa-fé caindo frequentemente nas armadilhas e jogatinas midiáticas.

Um fenômeno que ressurgiu a partir das manifestações de 2013 e se recrudesceu nas últimas eleições, em 2014. Foi um misto difuso de ódio e vingança, fazendo da disputa eleitoral uma verdadeira guerra, quando o processo democrático da escolha dos representantes deveria ser tão e somente um embate civilizado e respeitoso de ideias, opiniões e pontos de vista sobre os rumos do país. A quem interessa um país no qual os cidadãos têm nojo da política?

Outro caso – dos partidos reformistas propriamente ditos, tal apego pela mídia é advindo de uma prática oportunista que objetiva capitalizar eleitoralmente as lutas populares para sua legenda eleitoral. No entanto, ambas as perspectivas deixam as lutas submetidas aos desmandos da mídia burguesa, pois, para fazer a mídia “ficar do nosso lado” (sic) vale tudo: não pode utilizar máscaras, não pode fazer ação direta, não pode transigir os limites dessa legalidade burguesa.

Vivemos em uma sociedade do risco, como afirma o sociólogo alemão Ulrich Beck, e tentamos o tempo todo proteger-nos por meio de mecanismos de “saúde”. Entretanto, nosso meio contemporâneo e globalizado, onde os conceitos neoliberais hegemônicos são propagados através de mecanismos ideológicos de Estado e privados, como os meios de comunicação, acaba criando novos riscos. Disseminam pela mídia, parceira do capital, comportamentos sociais que favorecem uma sociedade individualista e reacionária (medo do próprio pânico). Atitudes que potencializam os riscos ambientais e sociais a que estamos expostos tudo em prol do Capital.

O comportamento da mídia dissemina ininterruptamente sentimentos de revolta, tristeza, preocupação, vingança – emoções causadoras de comoção em massa, tensão e estresse, que em nada contribuem para a saúde mental de nossa população e muito menos para um progresso e autoconsciência.


Não existe democracia sem uma mídia democratizada!


Quem detém o monopólio da informação manipula, desinforma, corrompe toda uma sociedade para “suportar” as desgraças da vida sem uma práxis intransigente.

Tudo se educa em nós. Como escreveu o filósofo Iluminista alemão Immanuel Kant, que “o homem não é nada mais do que a educação faz dele”, podemos e devemos combater essa ideia do “mais visto, mais útil”. E a educação também é um ato político. E quebrar essa hegemonia informativa da grande mídia.

Tornar-se um crítico, uma pessoa capaz de transformar o seu meio social, ao seu redor, parte também daquilo que consumimos de informações. É através dessa educação, de mobilização, etc. que se molda uma nova perspectiva. Assim, trazendo mais e mais gente numa só direção.

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Em suma, “para não dizer que não falei das flores”, recomendarei alguns dos sites, blogs e tabloides progressistas, que confio e leio regularmente para sair dessa “bolha” midiática. Assim, suponho que, ao fazer minha parte (como sempre fiz sem fugir das responsabilidades), estarei contribuindo com aquilo que acho mais justo, honesto e racional.


 - Lista sugestionada:


Revistas, portais e jornais diários:

Conversa Afiada (Paulo H. Amorim) - http://www.conversaafiada.com.br/

Jornal DW.COM (Alemão) - http://www.dw.com/pt-br/not%C3%ADcias/s-7111

Jornal Brasil de Fato - http://www.brasildefato.com.br

Blog do Luiz Carlos Azenha - http://www.viomundo.com.br

Sputnik Brasil - https://br.sputniknews.com/

Le monde diplomatique Brasil - http://www.diplomatique.org.br/









Jornal Causa Operária http://causaoperaria.org.br/

Pragmatismo Político – http://www.pragmatismopolitico.com.br/



Blogs e tabloides alternativos:



Diário do Centro do Mundo - http://www.diariodocentrodomundo.com.br



Passa Palavra - http://passapalavra.info/

Revista Opera - http://revistaopera.com.br/

Luis Nassif – Jornal GGN – http://jornalggn.com.br/luisnassif




Portal Vermelho - http://www.vermelho.org.br

Mídia Independente - http://www.midiaindependente.org


Esquerda Marxista - http://www.marxismo.org.br/



Naval Brasil - https://navalbrasil.com/ 

Jornalistas Livres - https://jornalistaslivres.org/

Blog do Fernando Morais - http://www.nocaute.blog.br/ 

Outras Palavras - http://outraspalavras.net/

Limpinho e Cheiroso -https://limpinhoecheiroso.com/

Resistir (Portugal) - http://resistir.info/

A Pública - http://www.apublica.org/


Blogs de colegas (para estudos e críticas pontuais):



Blog Trincheiras – https://www.trincheiras.com.br/

Estudos sobre socialismo - https://www.marxists.org/portugues/

Blog Junho - http://blogjunho.com.br/

Ou Seja - Comunicar Para Revolucionar - http://ouseja.jor.br/

Colunas Tortas - http://colunastortas.com.br/

Site para informação sobre a sociedade e cultura - http://voyager1.net/



Blog do Robson - http://consciencia.blog.br/




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Wesley Sousa

1 Comentários

  1. Tem muito lixo na lista irmão. Tudo bem garimpar mas tem coisa muito toxica ali.

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