Thalyta Bertotti é mestranda no
Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC), na área de Epistemologia e Lógica. Graduada em Licenciatura em
Física pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa
Catarina (IFSC) com trabalho de conclusão de curso intitulado “O conceito de
adequação empírica no empirismo construtivo de Van Fraassen”. Áreas de
interesse: filosofia da ciência, epistemologia e educação.
AC – Para iniciar nossa entrevista, fale
um pouco de você: como foi parar na Licenciatura em Física e como foi esse
percurso?
Thalyta: Quando eu estava no ensino médio, já
dividia meu coração com a física e a filosofia. Mais especificamente, no
segundo ano, eu estava determinada a cursar filosofia na graduação. Mas, no
terceiro ano, eu decidi que queria fazer física e, ainda por cima, tinha que
ser o bacharelado (deuz me ‘dibrasse’ da licenciatura). Inclusive, a
explicação, para a mudança de rumo, que dei para minha professora de filosofia
foi “também tem muita filosofia na física”. Acho engraçado porque, sim, tem
mesmo, apesar de que naquele tempo não sabia direito o que eu queria dizer com
isso. O curso de Licenciatura em Física me ganhou justamente por envolver tanto
ciências humanas, quanto ciências da natureza. Essa combinação é tudo que
alguém que divide seu coração entre física e filosofia poderia querer.
Durante a graduação, passei por “n”
bolsas diferentes: direção geral, NAPNE, PIBID, monitoria da disciplina de
filosofia e Residência Pedagógica. Um dos primeiros temas de pesquisa que tive
a oportunidade de me envolver foi educação inclusiva. Entre bolsa, projeto de
extensão e grupo de pesquisa, aprendi um pouco de LIBRAS e um pouco de BRAILLE.
Esses estudos foram muito importantes para me fazer refletir sobre o ensino de
física para pessoas com deficiência. Outro tema que tive a oportunidade de me
envolver foi o ensino de física para crianças, durante um dos meus estágios de
docência. É uma ótima experiência para descobrir que você não sabe explicar
quase nada. Também fui monitora de filosofia, auxiliei grupos de estudantes a
se prepararem para debates, ou seja, ajudando a encontrar boas fontes de
informação e a organizar seus argumentos. Durante esse período tive contato com
algumas leituras diferentes em filosofia, principalmente sobre ética. Foram
quatro anos realmente incríveis, aproveitei tudo aquilo que pude. Sou muito
grata aos meus professores por essas oportunidades!
AC –
Seu TCC versou sobre o “conceito de adequação empírica” no pensamento de Van
Fraassen. Em linhas gerais, o que seria esse conceito?
T: O conceito de adequação empírica está inserido na
proposta chamada de empirismo construtivo, apresentada por Van Fraassen em The
Scientific Image (1980). O “construtivo” está relacionado à perspectiva do
autor de que as teorias científicas são construídas e não descobertas. De forma
resumida, o empirismo construtivo é uma forma de antirrealismo científico. Da
maneira como o Van Fraassen coloca, isso significaria que o objetivo da ciência
pode ser atingido sem que ela faça, necessariamente, um relato literalmente
verdadeiro de como o mundo é, e a crença envolvida na aceitação de uma teoria
científica não precisa ser aquela de que ela é verdadeira, podendo ser outra.
Então, nessa mesma linha, para o empirista construtivo, o objetivo da ciência é
nos dar teorias empiricamente adequadas e a crença envolvida na aceitação de
uma teoria científica pode ser apenas aquela de que a teoria é empiricamente
adequada.
Aqui, eu gostaria que ficasse
evidente o quanto o conceito de adequação empírica é central nessa proposta: a
ciência não precisa nos dar teorias que façam um relato literalmente verdadeiro
de como o mundo é e sim teorias empiricamente adequadas… oras bolas, o que é
uma teoria empiricamente adequada? O que deve acontecer para que uma teoria
seja considerada empiricamente adequada? Foi por essa e outras questões que fui
estudar o empirismo construtivo.
Em um primeiro momento, Van Fraassen
diz que uma teoria é empiricamente adequada quando ela “salva os fenômenos”,
isto é, quando o que a teoria diz sobre aquilo que é observável é verdadeiro. E
quando o que a teoria diz sobre aquilo que é observável é verdadeiro? Quando a
teoria dispõe de pelo menos um modelo no qual todos os fenômenos reais se
encaixam. Aqui ficam algumas outras perguntas como “o que é observável?” e “o
que é um modelo?”. No meu trabalho não enfoquei a distinção
observável/inobservável (que por ser bem polêmica, já é muito discutida), mas
me concentrei no que seria esse encaixe entre os fenômenos e o modelo. Entender
o que seria esse encaixe, nos possibilita avaliar se uma teoria é empiricamente
adequada ou não, do ponto de vista do empirismo construtivo.
Por fim, há muitas outras questões
interessantes envolvidas nessa proposta que ultrapassam o espaço que tenho
aqui, mas que merecem serem lembradas e estudadas com seriedade, como a própria
distinção entre observável e inobservável, a distinção entre crença e
aceitação, a relação entre teoria e experimentação e a pragmática da
explicação.
AC – Sua formação inicial foi em Física.
Como foi esse processo de transição para a pós-graduação em Filosofia? O que te
levou a mudar o rumo?
T: No meu curso havia duas disciplinas relacionadas à
filosofia da ciência. Foi na primeira delas que tive a experiência mais legal
com o tema, no segundo semestre do curso. Foi uma disciplina importante, me fez
perceber que eu tinha interesse por problemas como os que a filosofia da
ciência se ocupa.
Depois, no terceiro semestre, com a
chegada de um professor novo de filosofia no câmpus, eu pude me aproximar mais
da área de teoria do conhecimento. Logo, também, ele se tornou meu orientador
de TCC (mesmo faltando alguns semestres para isso). Ele me emprestou alguns
livros, me indicou alguns eventos e foi me ajudando com as dúvidas durante o
processo. Um desses eventos foi o Principia, realizado pelo Núcleo de
Epistemologia e Lógica da UFSC. Esse evento foi bem importante para minha
decisão de fazer pós-graduação em filosofia, particularmente, eu achei um
máximo. Uma quantidade enorme de apresentações, por quatro dias, durante manhã
e tarde, sobre tudo quanto é coisa de filosofia. Tive a oportunidade de
conhecer alguns professores e pesquisadores e, inclusive, também foi nesse
evento que adquiri o livro, a partir do qual conheci o Van Fraassen.
Por último, tanto a escrita do meu
TCC, quanto a escrita do meu projeto de mestrado (e a própria seleção) foram
difíceis. Apesar de eu ter estudado um pouco por fora, além da ajuda e
incentivo do meu orientador, eu estava me propondo a entrar numa área diferente
daquela em que eu estava imersa por quatro anos, com um outro estilo de escrita
e um outro jeito de lidar com os problemas. Embora eu tenha passado no processo
seletivo, ainda estou vivendo essa transição, agora, mais do que nunca. Mas,
fui muito bem recebida, pelos colegas e professores, e estou extremamente
animada. No momento, o único empecilho entre mim e a universidade tem sido o
coronavírus.
AC – Em seu mestrado, qual é seu objeto
de pesquisa? Conte-nos um pouco e também sua relevância.
T: O meu “objeto de pesquisa” é o empirismo construtivo
de Van Fraassen. A princípio, o objetivo do meu projeto é avaliar o empirismo
construtivo frente aos seus principais críticos. Pretendo fazer isso,
primeiramente, analisando o desenvolvimento do empirismo construtivo desde de
The Scientific Image (1980), com o fim de identificar alguma mudança na sua
proposta inicial. Como Van Fraassen tem fomentado o debate, publicando artigos
e respondendo objeções, há uma possibilidade de mudança na proposta inicial,
por isso, preciso estudar seus principais trabalhos, para obter um panorama
geral do que seria o empirismo construtivo hoje, 40 anos depois de The
Scientific Image (1980). Acredito que esse panorama pode me ajudar a entender
com mais clareza as objeções feitas ao empirismo construtivo e me permitir
analisar quão fortes e coerentes teoricamente elas são, assim como as réplicas
feitas pelo próprio Van Fraassen. Essa pesquisa pode nos ajudar a entender “em
que pé” está o empirismo construtivo hoje, ou seja, se ele tem se mantido
sólido desde de sua apresentação, bem como quais são suas principais qualidades
e os desafios que ainda enfrenta.
AC – Você tem interesse e experiência na
área da educação. Em sua análise, quais os problemas mais imediatos de um
ensino científico, crítico, e que dê conta das diversidades e adversidades mais
amplas de nosso tempo?
T: Essa é uma boa pergunta. É possível que a minha
experiência não seja suficiente para escolher os problemas, de fato, “mais
imediatos”. Mas, há alguns em que eu consigo pensar. Há tanto problemas da área
específica sobre a qual você leciona, quanto problemas externos relacionados à
educação em geral. Então, fica difícil escolher porque, ao meu ver, esses
problemas acabam interagindo entre si.
Vou dar um passo atrás e pensar no
que é preciso ter para que um “ensino científico, crítico, e que dê conta das
diversidades e adversidades mais amplas de nosso tempo” seja possível. Eu
acredito que para fazer um bom trabalho, sem abrir mão da qualidade de vida, um
professor precisa de algumas condições básicas, como tempo e recursos. Tempo
para pesquisar e planejar; recursos físicos e humanos. Não é minha intenção
dizer que professores que não tem acesso à essas condições básicas fazem,
necessariamente, um trabalho ruim. Mas, o meu ponto é que professores que não
tem acesso à elas, muito provavelmente, abriram mão de sua qualidade de vida em
algum sentido, para tentar dar conta das demandas daquele tal ensino e isso,
para mim, é um problema. Penso que isso seja um problema porque, dessa maneira,
não se faz nenhum nem o outro, não se tem nem qualidade de vida, tampouco um
trabalho adequado. Essa situação inviabiliza aquele ensino que almejamos.
Pense que você é um professor sem
acesso àquelas condições básicas. Como você consegue pensar na estrutura do
conteúdo, na melhor maneira de apresentá-lo, ou como sabe que suas ideias são
apoiadas por teorias pedagógicas bem justificadas etc, se não tem tempo para
pesquisar e planejar? É possível que você até pesquise e planeje, mas use seu
horário de almoço para isso, ou talvez você durma poucas horas por dia, ou
deixe de aproveitar os momentos em família no final de semana para dar conta
dessas demandas. E como você pode ministrar a sua aula sem experimentos,
instrumentos de experimentação, reagentes, livros, pincéis atômicos, giz e apagador?
Talvez você use o dinheiro do seu próprio salário para adquirir esses materiais
ou no caso do apagador, você pode usar uma toalha de louça velha que você tem
em casa. Mas, e como você leciona se a sua sala de aula está com a estrutura
meio instável, ou cheia de goteiras em um dia de chuva, ou sem um ventilador
durante o verão? Bom, muito provavelmente você até ministra a sua aula, rezando
para o teto não cair, desviando das gotas de chuva e suando como um porco. E se
a tua escola não tem orientador pedagógico, tampouco uma cultura de parceria,
como você discute sobre suas estratégias pedagógicas ou sobre os possíveis
conflitos de sala de aula? Talvez você simplesmente não discuta sobre suas
estratégias e ignore os conflitos, ou pode ser que você até tente resolver os
conflitos por conta própria e se esgote, porque eles não são da sua alçada, mas
você não sabia porque não teve orientação.
Veja que o professor pode tentar se
equilibrar entre o trabalho e um mínimo de qualidade de vida para dar conta das
demandas, mas ele não consegue fazer isso completamente. Como alguém que não
almoça, dorme e descansa direito, gasta o seu salário com coisas que faltam na
escola, tem medo do teto cair e a roupa molhada (de chuva ou suor) e discute as
próprias estratégias com o espelho, pode realizar um bom trabalho, ou melhor,
alcançar aquele tal ensino? O desempenho do professor é afetado, quer ele
queira ou não. Ele não consegue dar conta de todas as demandas porque as
condições básicas não podem ser criadas por ele sozinho, uma característica
dessas condições é que elas não dependem de uma pessoa só.
Então, o x da questão é: como podemos
conseguir essas condições básicas? quem “bate o martelo” em relação à elas?
será que o professor decide quanto tempo ele tem para pesquisar e planejar? ou
será que se ele decide ele se sujeita à um salário desumano? será que ele é que
deve comprar o giz que usa em sala? os experimentos? ele que deve consertar o
forro da sala de aula para que não caia na cabeça dos alunos? e será que ele
sozinho consegue ser “os recursos humanos”, isto é, discutindo com o próprio
espelho sobre as suas estratégias e os conflitos de sala de aula?
Acho que uma das grandes pedras no
sapato do “ensino científico, crítico, e que dê conta das diversidades e adversidades
mais amplas de nosso tempo” é a falta dessas condições básicas. É muito difícil
e sofrido fazer um trabalho adequado sem essas condições. Outra, é romantizar o
sofrimento dos professores que não tem acesso à elas. Ao invés de apenas dizer
“você é um guerreiro”, você pode dizer “você é um guerreiro, vou lutar com você
para que isso acabe”. Mas, lutar para que isso acabe, envolve levantar uma
bandeira, se posicionar, logo hoje, que as pessoas têm medo de falar a palavra
política.
AC – No que se refere à filosofia da
ciência, você pensa que ela está submetida à uma lógica de reprodução sistêmica
do capitalismo? Pensa que a filosofia e a ciência possuem alguma autonomia que
independe dos “fatores externos”?
T: Vou pensar nos fatores externos em dois sentidos,
“eu” como fator externo e “financiadores” como fatores externos.
Eu não sei se alguma área do
conhecimento possui alguma autonomia que independe dos “fatores externos”,
porque “eu” mesma sou um fator externo na área que trabalho. Tudo que fazemos
possui, em parte, influência daquilo que somos e das nossas “crenças de fundo”.
Por outro lado, não é porque a dependência existe, que ela deve ser desejada ou
não deve ser controlada. No meu ver, o exercício de “separar as coisas” é importante.
Eu devo tentar distinguir a resposta que “alegra mais o meu coração” daquela
resposta que é mais bem justificada. Isso é difícil, por isso, me parece ser
importante estar em constante vigilância sobre as razões por trás das nossas
decisões.
Em relação aos “financiadores”, a
pesquisa em ciência e em filosofia sente muito bem a pressão desses fatores
externos quando uma ao invés da outra recebe mais fomento à pesquisa. Nesse
caso, os fatores externos fazem com que algumas áreas sejam beneficiadas em detrimento
de outras, isso porque algumas pessoas acreditam que apenas algumas dessas
áreas podem ser úteis para o desenvolvimento da humanidade. Nós temos bons
exemplos desse tipo de declaração vindo do governo atual e de seus fãs. De
novo, o exercício de “separar as coisas” é importante. Não é porque o governo
atual não entende o que fazem as ciências humanas e qual sua relevância que
eles podem decidir não fomentar as pesquisas nessas áreas.
Os fatores externos sempre vão
existir, nos dois sentidos, eles só não podem “tomar conta da coisa toda”. É
preciso lembrar do exercício de “separar as coisas” o tempo todo, todo o tempo.
O pesquisador, ao realizar uma pesquisa, e um financiador, ao financiar uma
pesquisa ou pesquisas, precisa lembrar que uma investigação séria envolve
honestidade entre os pesquisadores, compartilhamento das informações, respeito
pela evidência e que, por isso, não é porque as respostas não agradaram você
(ou são de um tipo diferente de determinadas áreas) que você deve desistir
delas ou deixar de financiar esse tipo de pesquisa.
AC – Para finalizar nossa entrevista,
você pensa que os cientistas e intelectuais conseguem adotar uma postura
“neutra” acerca da realidade? Ou pensa que o próprio saber científico e o
processo de conhecimento se dá em um tempo e à uma época em que o sujeito é
também objeto de conhecimento, portanto, uma coisa está estritamente vinculada
à outra?
T: Não acho que seja possível adotar uma postura
completamente neutra. Como comentei na resposta anterior, eu sempre vou ser um
“fator externo” na área que trabalho, porque não consigo me “descolar” das
minhas “crenças de fundo” e das coisas que vivi (li, assisti, senti, etc).
Contudo, isso não significa que eu não devo tentar “separar as coisas”, isto é,
que eu devo abandonar a tentativa de ser objetiva no meu trabalho. Se eu abrir
mão desse esforço, posso correr o risco de não realizar um bom trabalho e até
de não ser honesta com as pessoas.
Um exemplo sobre a importância desse
esforço de “separar as coisas”: eu tenho uma certa aversão à um determinado
autor (A1), simplesmente porque não concordo com ele. O problema é que, eu não
li A1 propriamente, eu li ele por meio de outro autor (A2). Isso já é um
indício de que, talvez, A1 não seja exatamente aquilo que eu penso que ele é,
então, é possível que a minha aversão não seja justificada. Ainda assim, eu
tenho sentimentos negativos em relação à A1, que faz com que todos (com raras
exceções) que me falem sobre ele ou suas ideias me façam querer revirar os
olhos (talvez eu faça isso mentalmente). Agora, imagine, que eu preciso ler A1
e dar uma aula sobre ele. No momento em que eu pegar o livro para ler, eu não
posso dizer que a minha aversão “escafedeu-se”, porque isso seria mentira. A
minha experiência negativa com A1 não foi milagrosamente suspensa da minha
memória. No entanto, eu preciso dar uma aula e isso é muito sério, porque eu
tenho um compromisso em passar as informações sobre A1 da maneira mais justa
possível para os alunos. Por isso, eu preciso me esforçar e ler A1 da maneira
mais objetiva possível, ou seja, olhos atentos não só para os problemas, como
também para as qualidades (por mais que isso signifique, em algum sentido, dar
o braço a torcer). Se eu não fizer isso, existem grandes chances de eu fazer
uma má apresentação do autor, levando os meus alunos a pensarem coisas sobre
ele que, talvez, não sejam adequadas. Isso é, no mínimo, desonesto.
O fato de que “o próprio saber científico e o processo de conhecimento se dá em um tempo e à uma época em que o sujeito é também objeto de conhecimento, portanto, uma coisa está estritamente vinculada à outra”, não precisa estar associado àquelas ideias de que uma investigação científica honesta, com respeito pela evidência e preocupação com a verdade, não seja possível. Isso é discutido por Susan Haack em “Defending Science - Whiting reason: between scienticism and cynicism”.
Recentemente, tive contato com os
textos dela e penso que a sua posição sobre o que é a
investigação científica, pelo menos nos textos que li, é bastante interessante.
Gostei muito porque ela fez aquilo que de “separar as coisas”: há problemas
aqui e há problemas ali, há qualidades aqui e há qualidades ali.
No fim das contas, a ciência não deve
ser nem subestimada, nem superestimada. Essa discussão em filosofia da ciência
é bastante delicada e “dá pano pra manga”, acho que isso é uma das coisas que
me faz gostar dela. Acho, também, que devemos duvidar de quem faz ela parecer
fácil, geralmente isso acontece “não separando as coisas”.
Parabéns Thalyta! Admiração por ti garota ❤❤
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