Traduzido por Wesley Sousa
O
politólogo Noam Chomsky reafirma que a política israelense, com respaldo da União
Europeia, utiliza estratégias de terror e expulsão, que incluem matanças.
“As
políticas sionistas são oportunistas, é dizer, quando é possível, Israel adota estratégias
de terror e expulsão e, quando as circunstâncias não permitem, utilizam meios
mais suaves, como construir uma cerca”, denunciou o conhecido politólogo
estadunidense.
Em declarações
feitas em entrevista com o portal estadunidense Truthout, Chomsky deu ênfase
em que, no marco de “uma lei racista”, o regime de Tel Aviv está desalojando
cada vez mais as famílias palestinas se seus lugares, onde haviam vivido
durante várias gerações.
O especialista
político reafirmou que os israelenses têm como objetivo ao longo prazo expulsar
todos os palestinos de sua terra natal a fim de substituí-los por residentes
judeus como “legítimos donos da terra”, que regressariam depois de mil anos de
exílio.
Segundo
o cientista político, em nível internacional, graças ao apoio incondicional dos
EUA, o regime invasor – Israel – é “livre” para seguir políticas expansionistas
para criar uma “Israel Maior”, o que, segundo seu juízo, é uma forma de excluir
por completo a população palestina.
Chomsky
ainda falou que os EUA são a potência mais terrorista do mundo. Em outra parte
da entrevista, ele aludiu que a ocupação das Colinas de Golán pelos israelenses e considerou esse ato como “um dos piores crimes contemporâneos” cometidos até
aqui.
Desse
modo, se referiu o papel mediador do ex-presidente Trump na normalização das relações
entre alguns países árabes, entre eles o EAU (Emirados Árabes), Bahrein e
Arábia Saudita, com Israel e assegurou que esses novos nexos reduziram a
moderação, se bem limitadas, dos países árabes ante a violência e expansionismo
israelenses.
Chomsky
é professor laureado de linguística da Universidade do Arizona (EUA). É
reconhecido internacionalmente como um dos mais famosos analistas do massacre de
israelenses aos palestinos e da política da Ásia Ocidental em geral; e uma voz
importante na luta pela libertação Palestina.