Vivemos tempos em que o cotidiano põe um peso terrível sobre nossas
vidas. As possibilidades objetivas emancipatórias da humanidade e as
necessidades de desenvolvimento afetivo, subjetivo dos indivíduos se põe logo
um passo à frente, mas para dar esse passo a humanidade precisa romper com os
limites que engendrou a si mesma, precisa superar o capital; o Estado, a
propriedade privada, que hoje limitam ao máximo o desenvolvimento do ser
social, e por isto o indivíduo social se vê cada vez mais destroçado subjetivamente. Tendo, portanto, duras limitações ao seu desenvolvimento.
Olhando para nosso horizonte, nada vemos de futuro, não há mais, para aqueles que já se confrontaram com os limites impostos pelo capital em todos os âmbitos da vida que imaginem ou planejem um futuro de longa data. As pesquisas apontam que 2040 se continuarmos nessas relações sociais de produção a vida já será muito difícil.
Não é por mero acaso que as nossas produções tem focalizado e com tanto sucesso, sejam filmes, sejam jogos com a temática do final do mundo, seja da forma que esse final ocorrer, sempre a civilização é jogada na barbárie absoluta. Sendo totalmente destituída de suas atuais relações e colocada em situação de guerra de todos contra todos pela sobrevivência.
Isso não é, como alguns pensam, uma mera apologia a uma natureza humana que se realizaria nesse “estado primitivo”, na realidade, reflete a objetividade que capta, mesmo sem ter consciência dos nexos causais, portanto, reflete na produção dessas mídias tais temáticas, que por parte das produtoras é evidente, traz uma boa taxa de lucro, mas a temática só pode aparecer no plano do pensamento. Pois há a possibilidade real de destruição da humanidade.
E, além disto, é tamanha a destruição da subjetividade, tamanho o peso que o cotidiano põe sobre os indivíduos. O aprofundamento da alienação e do individualismo, colocando mesmo barreiras cada vez mais intensas na sociabilidade dos indivíduos, estes cada vez mais antissociais, que a destruição, as condições reprodutivas da humanidade sob a alienação do capital que provocam a destruição da humanidade hoje, e que podem provocar mesmo uma enorme destruição das forças produtivas, jogando a humanidade em completa destruição e barbárie. Claro, como escreveu o filósofo Istvan Mészáros, “se tivermos sorte, pois pode ocorrer a aniquilação total da humanidade” – parece ao indivíduo como um possibilidade mesmo reconfortante – eis o ponto em que chega a alienação e a reificação posta pelo sócio metabolismo do capital.
Os indivíduos anseiam e precisam desenvolverem suas potencialidades são limitadas pelas relações sociais engendradas, pelo capital e, assim, para esses, não aparecem alternativas logo à primeira vista de uma possibilidade de solução. Superação dessa forma de sociabilidade, e dada tamanha fragmentação, destruição subjetiva que esse momento engendra aos indivíduos, a destruição da civilização, o próprio estado bárbaro de luta por sobrevivência. Ademais, que seja um estado de não realização do ser social, mas uma involução gigantesca, aparece como uma possibilidade real de desenvolverem potencialidades, mesmo que essas sejam em um estado muito inferior de relações sociais.
Olhando para nosso horizonte, nada vemos de futuro, não há mais, para aqueles que já se confrontaram com os limites impostos pelo capital em todos os âmbitos da vida que imaginem ou planejem um futuro de longa data. As pesquisas apontam que 2040 se continuarmos nessas relações sociais de produção a vida já será muito difícil.
Não é por mero acaso que as nossas produções tem focalizado e com tanto sucesso, sejam filmes, sejam jogos com a temática do final do mundo, seja da forma que esse final ocorrer, sempre a civilização é jogada na barbárie absoluta. Sendo totalmente destituída de suas atuais relações e colocada em situação de guerra de todos contra todos pela sobrevivência.
Isso não é, como alguns pensam, uma mera apologia a uma natureza humana que se realizaria nesse “estado primitivo”, na realidade, reflete a objetividade que capta, mesmo sem ter consciência dos nexos causais, portanto, reflete na produção dessas mídias tais temáticas, que por parte das produtoras é evidente, traz uma boa taxa de lucro, mas a temática só pode aparecer no plano do pensamento. Pois há a possibilidade real de destruição da humanidade.
E, além disto, é tamanha a destruição da subjetividade, tamanho o peso que o cotidiano põe sobre os indivíduos. O aprofundamento da alienação e do individualismo, colocando mesmo barreiras cada vez mais intensas na sociabilidade dos indivíduos, estes cada vez mais antissociais, que a destruição, as condições reprodutivas da humanidade sob a alienação do capital que provocam a destruição da humanidade hoje, e que podem provocar mesmo uma enorme destruição das forças produtivas, jogando a humanidade em completa destruição e barbárie. Claro, como escreveu o filósofo Istvan Mészáros, “se tivermos sorte, pois pode ocorrer a aniquilação total da humanidade” – parece ao indivíduo como um possibilidade mesmo reconfortante – eis o ponto em que chega a alienação e a reificação posta pelo sócio metabolismo do capital.
Os indivíduos anseiam e precisam desenvolverem suas potencialidades são limitadas pelas relações sociais engendradas, pelo capital e, assim, para esses, não aparecem alternativas logo à primeira vista de uma possibilidade de solução. Superação dessa forma de sociabilidade, e dada tamanha fragmentação, destruição subjetiva que esse momento engendra aos indivíduos, a destruição da civilização, o próprio estado bárbaro de luta por sobrevivência. Ademais, que seja um estado de não realização do ser social, mas uma involução gigantesca, aparece como uma possibilidade real de desenvolverem potencialidades, mesmo que essas sejam em um estado muito inferior de relações sociais.
Autor: Frederico Lambertucci - bacharel em Ciências Sociais pela UFGD
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