Lohana Berkins, uma travesti marxista que se tornou ícone da luta pelos direitos LGBT

Lohana Berkins nasceu em 1965, na Argentina, faleceu em 05 de fevereiro do ano passado. Em 1994 Lohana fundou a Associação de luta pela identidade travesti e transexual, ao qual dirigiu até sua morte. 
Militou no Partido Comunista em Buenos Aires, e em 2009 impulsionou a lei identidade travesti e transexual, ao qual dirigiu até sua morte. Militou no Partido Comunista em Buenos Aires, e em 2009 impulsionou a lei de respeito a identidade trans.
"Nós começamos a atacar a hipocrisia burguesa. Porque o mundo, os homens castíssimos, se nos vêem nos prostituindo, nos chamam de pecadoras”, e se reclamamos nossos direitos, nos chamam de comunistas”. Então começamos a atacar a burguesia, a hipocrisia burguesa. Porque se há 10.000 companheiras se prostituindo todas as noites, é porque há 10.000 homens que as consomem. De noite, tudo bem; mas de dia dizem: “matem elas, prendam elas, são o demônio”. Isso é uma hipocrisia. A sociedade pede castigo para quem se prostitui, mas não para quem consome."

Lohana ousou não ter vergonha da sua identidade, percebeu que somente no socialismo seria possível alcançar os direitos da comunidade LGBT, ficou presa por 7 anos por isso.

Após todos abusos ao qual sofreu no encarceramento, ela ganhou o Prêmio Felipa de Souza por ativismo pelos direitos civis das lésbicas, gays, bissexuais e transexuais da Comissão Internacional pelos Direitos Humanos para Gays e Lésbicas (IGLHRC). 

Sua luta foi reconhecida e que jamais seja esquecida!

fonte 
https://www.marxists.org/portugues/berkins/2000/12/18.htm


Texto escrito originalmente no projeto do grupo Comuna Marxista
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